Neste ano a tragédia na escola Amish na Pensilvânia completa seis anos.
Acontecido chocou toda a nação Norte Americana no dia 2 de outubro de
2006. Cinco meninas morreram e outras cinco ficaram internadas em estado
crítico.
Não tão distante de nossa realidade, no dia 7 de abril deste ano a
história se repetiu em Realengo, Rio de Janeiro. O Colégio Municipal
Tasso da Silveira foi atacado por Wellington Menezes de Oliveira, um
homem frio e calculista que matou onze adolescentes, sendo 10 meninas e 1
menino. Ficou claro que o alvo principal do atirador era meninas, já
que a maioria dos feridos foram do sexo feminino semelhantemente ao caso
de 2006 nos EUA.
No caso que abalou a comunidade Amish, apesar da brutal violência,
houve angústia, mas não raiva. Dor, não ódio. O perdão imediato dos
Amish comoveu o mundo. Coletivamente, eles se mobilizaram a ajudar a
família do atirador, um leiteiro da comunidade. No dia seguinte à
tragédia, enquanto a família do atirador abalada pelo acontecido se
reunia, um vizinho Amish se aproximou e declarou: “Perdoamos vocês”.
Líderes Amish também visitaram a esposa e os filhos do atirador
expressando seu pesar e perdão.
Essa admirável manifestação de fé que tinham nos ensinamentos do
Sermão da Montanha: “Fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos
maltratam”, é evidente no filme “Graça e Perdão”, distribuído no Brasil
pela BV Films. A produção relata os detalhes dessa história de fé e
superação.
O exemplo dos Amish nos ensina que em circunstâncias difíceis ou em
situações julgadas imperdoáveis é possível encontrar paz por meio do
perdão e que o ódio é um alimento que corrói a alma, matando lentamente.
Perdoar, entretanto, é um ato de cura interior e não significando
esquecer o acontecido, mas cicatrizar a ferida em seu âmago.
Assista o Trailer do filme Graça e Perdão (dublado)
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