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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Impressões do livro Protestantismo Tupiniquim sobre o cinema

Recentemente lí o livro Protestantismo Tupiniquim - hipóteses sobre a (não) contribuição evangélica à cultura brasileira, do sociólogo assembléiano  Gedeon Alencar, no qual já tive o prazer em conhecer através de um curso que fiz na Aliança Bíblica Universitária. Seu livro é um verdadeiro achado sobre cultura e sociedade, no qual gostaria de compartinhar a citação que mostra o desafio  que nós evangélicos temos  na comunicação, principalmente no uso de imagens e que deve ser superado pelo bem do evangelho.
Uma proposta de palavra para o mundo de Imagem


Se o século XIX foi o século da literatura - do romance particularmente -  o século XX foi o século da imagem. Da TV e do cinema. E isso agrava muito a dificuldade cristã de se inserir culturalmente: uma religião da palavra num mundo da imagem. Para o protestantismo de herança reformista iconoclasta, pior ainda. Esta tradição, por necessidade histórica de se diferenciar do catolicismo, inviabilizou as imagens, ícones e representações simbólicas, na pretensão da racionalidade bíblica. No século XIX conseguiu ser páreo para intelectualidade européia, mas agora está em desvantagem, "Vou ao cinema como os outros vão a missa", disse Fellini, numa demonstração de mudança de valores. 
Citação da pag. 135

Espero que o nosso cinema, possa trazer os valores do reino e expandir a cultura, além dos horizontes do "gospel-crente", até chegar nas salas de cinema e na televisão aberta, para isso é necessário roteiros criativos e produções impactantes está é a carta para o cinema cristão no século XXI!

Por Paulo Silas S.C. Castro, editor do Cinema Cristão

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