Ator de filmes e comediante Michael
Joiner, estrela de O Poder da Graça e
outros filmes, dá os créditos de seus sucesso a Deus e a uma estratégia de “evangelismo
suave”.
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“Quando eu comecei a fazer comédia, eles me chamavam de comediante-do-fogo-do-inferno pois eu não economizava impacto na minha última piada que dizia ‘você está indo pro inferno seu pecador’” disse Michael Joiner.
Porém sua forma de evangelism tem se desenvolvido em sofisticação e equilíbrio desde meados de 1990, ajudando-o a alavancar uma aclamada carreira de Stand-Up e Ator.
Ele recentemente atuou em 11 Seconds, com Casper Von Dien (o protagonista de Tropas Estelares). Também atuou, como principal, no filme policial de 2011 da Sony Pictures O Poder da Graça com Louis Gossett Jr. Michael Joiner também atuou em Broken Faith e The Identical, que também estrelou Ray Liotta, Seth Green, Ashley Judd e Joe Pantoliano.
Estes e outros papéis em filmes vieram desde 2009, quando uma péssima fase financeira e depois de 5 anos fazendo testes de elenco – pelas contas de Michael mais de 350 testes – sem nenhum trabalho acabaram mandando ele e sua família de Los Angeles para Kansas City, a cidade de sua esposa.
“Eu estava deprimido e orava pra que Deus me dissesse o que fazer,” ele comenta dizendo que então passou a ser um ator e comediante escondido no meio do país. “Mas eu sentia que Deus não queria que eu desistisse de atuar.”
Alguns meses depois ele recebeu uma ligação dos produtores de um filme cristão chamado O Poder da Graça. Eles simplesmente me queriam para o papel principal.
“Eu estava um pouco cético pois até então não havia visto muitos filmes cristãos que fossem boas produções – e também não pagavam bem,” ele disse. “Mas quando eu vi o roteiro, não podia acreditar de tão bom que era – muito tocante e sutil.”
Fazer aquele filme, que foi produzido pela Sony, abriu portas pra um filme atrás do outro, e ainda excelentes críticas de fontes seculares como The Hollywood Reporter e Variety.
E tudo isso aconteceu enquanto Michael desafiou o raciocínio convencional permanecendo em Kansas City.
“Foi realmente uma resposta às minhas orações pois eu não queria criar meus filhos em Los Angeles” ele diz “Eu queria criá-los num local onde valores Bíblicos não estivessem tão deturpados.”
Apesar de ter crescido em igrejas Batistas, Michael Joiner hoje frequenta a igreja de sua esposa, uma Assembléia de Deus. “Eu agora me chamo de Batiscostal,” ele disse.
Não é que Joiner esteja escondendo seus valores de Hollywood por permanecer em Kansas. O ator e comediante diz que os líderes dos clubes de comédia, igrejas e diretores de filmes – todos eles – sabem sobre a fé que defende. E Joiner imagina que é provavelmente por isso que há muitos papeis que eles nem oferecem pra ele.
“Algumas vezes eles simplesmente não vão te contratar,” ele disse. “Eu sou a minoria.”
Mas não pense que isso é por ele falar da Bíblia nos sets de filmagens. Joiner diz que na verdade ele tem um bom senso e equilíbrio em seu testemunho. “Você está lá para mostrar para as pessoas – através de suas atitudes – quem Jesus era, e não chegar com uma grande Bíblia embaixo do braço, dizendo quais são as regras e esperar que eles digam ‘legal, quero ser como aquele cara.’”
Ao invés disso, a Escritura chama os cristãos para serem sábios como serpentes e gentis como pombas, disse Joiner. Em atuação e em Hollywood isso significa chegar na hora marcada, ter sua fala decorada e dizer não para os papeis que comprometam seus princípios. “Deus vai usar isso,” disse Joiner. “Deus vai usar qualquer sementinha que plantarmos.”
Ele disse ainda que este é um modelo que vem sendo adotado por cineastas cristãos. Um crescente número de “filmes com princípios/fé” estão surgindo com altos orçamentos, roteiros sólidos, bons atores e mensagens que vão além do “você quer nascer de novo?”.
“Pessoas vão aos cinemas ou alugam um filme para terem entretenimento e se você quer prover entretenimento a elas, faça-o com qualidade,” disse Joiner. “Então você poderá inserir sua mensagem com bons princípios e não necessariamente precisa ‘rotular’ o filme como um ‘filme cristão’.”
Esta abordagem indireta tem funcionado. Isto pois a audiência não quer ouvir sermões, ele disse. “Se eles quisessem sermões, iriam à igreja,” ele disse. “Então você tem que usar esta estratégia, que é sutilmente colocar princípios cristãos ali, sem ‘rotular’.”
O mesmo é válido para evangelismo pessoal, disse Joiner. “Cristãos não podem ter medo de serem ‘evangelistas sutis’.”
Porém Joiner está decido em passar sua mensagem cristã durante suas apresentações de StandUp, e especialmente quando ele as apresenta em igrejas ou eventos cristãos. Suas apresentações incluem situações/piadas não-cristãs com jargões/situações típicas de Batistas ou Pentecostais. Mas ele sempre encontra uma forma de incluir uma mensagem de que Deus pode restaurar vidas não importa quão arruinadas estejam.
Mas seja em um filme em Hollywood ou em um santuário em Indiana, Joiner diz que algumas vezes ele acaba ofendendo algumas pessoas, mas para isso ele tem uma resposta na ponta da língua. “Se você não estiver desagradando alguém de vez em quando, você provavelmente não está vivendo como Jesus.”
(Reportagem original de Jeff Brumley - fonte: http://www.abpnews.com/ministry/people/item/8390-self-described-baptecostal-rising-in-hollywood#.UXmpybVwrTc )
Vinícius, Michael Joiner, Regis Terencio no Gideon FF |
REGIS / OFF THE RECORDS: Pessoalmente foi uma honra ter conhecido Michael em 2011 e desenvolver uma amizade que gerou frutos. Ainda este ano trabalharei com ele em um filme nos EUA, mas isto ainda é segredo ;)
Escrito por Régis Terêncio; ator e filmmaker
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