A Revista Veja fez uma matéria especial sobre filmes cristãos ou de temática Bíblica, o CineCristão resolveu publicar na integra uma parte da matéria, no qual é constatado como produções de produtoras cristãs que são fiéis a bíblia, podem sem ter um custo muito alto ser destaque nos cinemas, isto é, consegue levar milhões de pessoas para as telonas:
Leia uma parte da reportagem da Revista Veja, publicada dia 21 de dezembro de 2014:
Em um colégio americano, um jovem cristão entra em choque com um professor de filosofia ateu, quando, no início da aula, ele diz que a religiosidade é um empecilho para a sua disciplina e que, por isso, os interessados em seguir o curso devem assinar um termo admitindo a morte de Deus. Decidido a não acatar o pedido do professor, mas sem disposição para deixar a aula, que pode ajudá-lo a entrar na faculdade de Direito, o estudante se vê desafiado a provar cientificamente a existência de um ser superior. O enredo baseado em fatos é a coluna mestra de Deus Não Está Morto, do diretor cristão Harold Cronk. Feito com o modesto orçamento de 2 milhões de dólares, o filme conquistou um séquito de fãs ao redor do mundo, especialmente no Brasil, onde fez a sua segunda maior bilheteria, menor apenas que a dos Estados Unidos. Parte do filão que os americanos chamam de faith-based (filmes de fé em tradução livre), o longa foi um dos que chamaram a atenção do público e das grandes distribuidoras para um segmento que vem crescendo em paralelo – e também graças – às superproduções de Hollywood sobre a Bíblia. Ao passo que blockbusters como Noé, de Darren Aronofsky, e o recém-lançado Exôdo: Deuses e Reis, de Ridley Scott, que entra em cartaz em pleno Natal no país, viajam nas Escrituras, também aumenta o interesse por produções fiéis ao livro sagrado.
E como se delira em Hollywood. Com Russell Crowe no papel-título, Noé recebeu uma saraivada de críticas por sua infidelidade à Bíblia. Exôdo, protagonizado pelo patriarca Moisés (Christian Bale), é mais próximo ao texto do Pentateuco, o tomo que reúne os cinco primeiros livros bíblicos. Mas não deixa de ser uma leitura livre da libertação dos judeus do Egito, que transforma Moisés em um violento guerreiro e sugere paralelos entre os judeus da Antiguidade e os palestinos de hoje.
As muitas críticas a Noé fizeram a superprodução ter uma abertura fraca nos Estados Unidos, principal mercado cinematográfico mundial. Lá, o longa fez 15,2 milhões de dólares no fim de semana de estreia, valor próximo ao do cristão Deus Não Está Morto, que arrecadou 9 milhões de dólares nos primeiros dias, e menor que o de O Céu É de Verdade, outro longa do filão que chegou aos cinemas este ano, distribuído pela gigante Sony, e fez 22,5 milhões de dólares em um fim de semana. O Céu É de Verdade custou apenas 12 milhões de dólares aos produtores. Já Noé foi orçado em 125 milhões de dólares.
Apesar de ter saído de cartaz com receita de 362 milhões de dólares, Noé ficou longe de ser um sucesso, já que, para dar lucro, um filme precisa faturar em bilheteria pelo menos três vezes o seu valor de custo. Nesse quesito, os dois títulos cristãos citados deixaram Noé no chinelo – ou na botinha de couro usada por Russell Crowe no longa. Deus Não Está Morto arrecadou 62,6 milhões de dólares no mundo (mais de 30 vezes seu valor de orçamento) e O Céu É de Verdade finalizou com 101,3 milhões de dólares em bilheteria global (cerca de 8 vezes seu custo). No Brasil, as duas produções cristãs combinadas somaram 3 milhões de reais em bilheteria e levaram cerca de 308.000 espectadores às salas escuras. Os números, aparentemente pequenos, impressionam quando se leva em conta que ambos os filmes foram exibidos em pouquíssimos países e salas. Para efeito de comparação, Deus Não Está Morto entrou em cartaz em nove países. No Brasil, foi exibido em 62 salas. Noé passou por 50 países e por aqui abocanhou 1.015 salas.
Leia na integra a reportagem: http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/filao-da-fe-faz-frente-as-producoes-biblicas-de-hollywood?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed
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