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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Contraponto: Metanoia vs Oslo, 31 de agosto














O que o filme norueguês  Oslo 31 de agosto, dirigido por Joachim Trier,  tem em comum com o filme  nacional Metanoia do diretor  brasileiro Miguel Nagle? A resposta para esta pergunta é fácil, os dois filmes abordam a vida de um usuário de drogas, inclusive os dois personagens principais passaram pela casa de recuperação, todavia a resposta do desfecho final é totalmente diferente.

Um longa metragem é a expressão da arte nas telonas, logo os diretores são verdadeiros artistas que conseguem com a sua visão macro e muita ajuda de sua equipe criar uma obra prima, e é claro que nesta construção a filosofia do que ele acredita estará embutido em sua criação. Foi assim por exemplo com Miguel Nagle, que soube reproduzir  a realidade do mundo das drogas ao demonstrar o quão  sedutor e perverso os entorpecentes pode ser para  o usuário, entretanto e seu desfecho, a esperança, advinda do pensamento cristão, mais especifico de Jesus Cristo, como o libertador aparece. O filme deixa claro o sofrimento atual e a esperança em sua produção.

Já o nosso contraponto cultural é a obra Oslo 31 de agosto, no qual o diretor, que atualmente participa do juri do festival de Cannes, Joachim Trier  diz acreditar em Deus, mas não é uma pessoa religiosa. Em sua arte, ou seja no filme, isto fica claro, igualmente ele consegue demonstrar o quão vazio uma pessoa pode ser ter algum referencial e como as drogas são uma tentadora resposta a vida sem sentido, todavia o desfecho do filme é totalmente pessimista e desesperador.

Talvez a conclusão de cada diretor representa o como ele enxerga o mundo e quais são as respostas que eles dão para um problema. Nisso Miguel Nagle dá um passo a mais, abre para o sobrenatural e responde o anseio humano por conhecer o libertador de nossas almas.

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