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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Contraponto: Filme O nome da Rosa vs Lutero - Para o Dia da Reforma!

Desde a Revolução Francesa e o movimento Iluminista, a história passou por diversas modificações, inclusive a forma no qual as sociedades ocidentais escrevem sobre as igrejas cristãs. Pois bem aqui vai o contraponto de como na educação básica os filmes que retratam o cristianismo são sempre negativos, fazendo com  que a Idade média seja chamada de Idade das Trevas.

 Podemos ver por exemplo que o filme "O nome da Rosa" é o mais utilizado para mostrar os motivos da Reforma Protestante, onde mostra a fase decadente da Igreja Católica, todavia nunca é mostrado o avanço social, político e espiritual do cristianismo. Outro filme que está no currículo dos filmes comprados pelo governo do Estado de São Paulo é o filme As Sombras de Goya que conta sobre a inquisição Católica.

A questão é o porque filmes que mostram tanto as falhas como os avanços do cristianismo não são divulgados na educação? Para que as pessoas possam ter uma visão imparcial sobre a fé cristã. O filme Lutero é esta opção, no qual mostra o declínio da igreja com a mercantilização da fé e o seu movimento de reforma, de revitalização, trazendo avanços como a alfabetização do povo  e a construção da imprensa, ao publicar Bíblia para o alemão coloquial.


Lutero
Filme produzido pela Igreja Luterana mundial, conta a história de Martinho Lutero, o reformador alemão, que era monge beneditiano e não concordava com a mercantilização da fé em sua época, a venda de indulgências, o marianismo e a doutrina do purgatório.  Um filme que mostra o inicio da história dos evangélicos, sua luta para que a fé cristã fosse restaurada e voltasse para a Bíblia, um excelente filme histórico que todos deveriam assistir.

O Nome da Rosa
Filme produzido em 1986, mostra a escuridão da Igreja Católica no fim da Idade Medieval. Sinopse: Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Como não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.

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