O filme Quarto de Guerra, dos mesmos criadores de Desafiando Gigantes, À Prova de Fogo e Corajosos, chega ao Brasil no dia 3 de dezembro. Confira os locais de exibição, aqui. A nova produção dos irmãos Kendrick aponta a oração como um caminho para o crescente número de dissoluções matrimoniais no meio cristão, um problema que, infelizmente, tem apresentado um péssimo testemunho diante da sociedade.
No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou no CENSO 2010 que a taxa geral de divórcios atingiu o seu maior índice em 26 anos: 1,8 por mil habitantes. Além disso, o cruzamento entre dados de estado conjugal e religião, realizado pelo NEPO (Núcleo de Estudos de População), da Unicamp, apontou que a fé não impede a dissolução conjugal, pois 83,1% dos casos são entre pessoas que se denominam cristãos.
De acordo com a prª Elizete Malafaia, líder do departamento de Mulheres Vitoriosas na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, “o número de divórcios tem aumentado justamente porque as pessoas ainda não entenderam que o inimigo não é o cônjuge, mas satanás. Ele está apenas sendo um canal de satanás nesta Terra quando mente, trai ou provoca qualquer tipo de confusão, através das brechas que abre em sua vida”. E o pr. Salomão completa ao dizer que “... ele não é o inimigo. Ferir o cônjuge é dar um tiro no pé, pois os dois são uma só carne. Não existe alegria completa quando o cônjuge está aborrecido... nosso inimigo mais perigoso é o pecado que habita em nós, o orgulho”.
Para o pr. Salomão Santos, do Ministério Amo Família e autor do livro “Como Salvar seu Casamento Sozinha”, “a principal razão é a banalização e a relativização das escrituras e, consequentemente, do casamento. Frases como "Deus quer que eu seja feliz", "não amo mais a minha mulher" e "acho que casei errado" parecem ter sido tiradas de uma "nova bíblia", ... Vivemos uma crise de integridade e de ética”.
Portanto, na expectativa de fazer um alerta à sociedade, o filme Quarto de Guerra apresenta a oração, uma arma tão poderosa, para combater essa lamentável estatística. Segundo a coordenadora regional no Sudeste do Ministério Desperta Débora, Maria José Vieira, “a oração estreita os laços nos relacionamentos, quebrando as diferenças pessoais. E também promove a paz e a harmonia no ambiente familiar”. Além disso, a prª Elizete Malafaia complementa ao dizer que “esse alerta do filme é importantíssimo, pois as pessoas vão entender a necessidade de se prepararem para a batalha no mundo espiritual”.
O longa Quarto de Guerra apresenta a história de um casal com problemas conjugais, até que a esposa decide usar a oração para combater essa batalha. De acordo com o pr. Salomão, a mulher tem um papel muito importante na luta pelo seu casamento. Maria José e a prª Elizete Malafaia, concordam respectivamente que “a mulher cristã alicerçada na palavra busca sabedoria em Deus para interceder por sua família e ser um canal de bênçãos em seu lar”; além disso, “uma mulher sábia é guiada pelo Espírito Santo e, independente do que esteja enfrentando, ela desenvolve os frutos do Espírito Santo, como está escrito em Gálatas 5.22”.
A importância de modelos é o segredo na estruturação familiar, segundo o pr. Salomão a “família que ora, ama fácil, perdoa, pode servir um ao outro, ajudar na igreja e mudar a sociedade. A Família que ora é saudável, pois reflete a glória de Deus”.
Em dezembro, o filme chega às telonas para incentivar as famílias a usar a oração ao seu favor, como a prª Elizete afirma: “Não podemos fazer nada sem antes nos comunicarmos com Deus através da oração. Ele é o nosso melhor pai, amigo e conselheiro”.
Destacando a urgência e importância do tema retratado no filme, Maria José Vieira recomenda o filme e diz: “Vi o trailer e pude sentir que esse filme poderá mudar a vida de muitas pessoas, a forma de guerrear suas batalhas, entendendo que precisamos aprender a nos posicionar diante dos desafios”. E o pr. Salomão Santos confirma ao dizer que “um filme desses pode moldar gerações, pode salvar casamentos e refazer a maneira como os cristãos encaram os desafios do dia a dia. Precisamos disso”.
A inserção de filmes cristãos nos cinemas nos apresenta a necessidade que a igreja tem de tomar posse desse espaço e de fazer parte da campanha de oração que tem circulado no Facebook do filme, como apoia o pr. Salomão: “Espero que haja ainda muitos filmes como esse. E realmente, além de recomendar enfaticamente que assistam e divulguem, exorto que trabalhemos em oração em família e pela família, pois creio que podemos abençoar e marcar nossa geração mostrando como a Palavra de Deus funciona bem e como Ele merece toda a glória. Deixe-me dar um recado para os casais em crise: Faça a sua parte, que Deus fará a Dele”.
Fonte: Chayanne Maiara, Comunicação do filme Quarto de Guerra
Um comentário:
Já assisti todos os filmes dos irmãos Kendrick, sempre os vi como um oásis em meio ao deserto de tantos filmes, chamados cristãos, que não edificam, são banais e desprovidos de princípios bíblicos! Quando foi anunciado a produção de "Quarto de Guerra", fiquei ansioso para assistir. Com o reflexo, extremamente positivo dos filmes anteriores dos irmãos produtores, fui ao cinema na certeza de ser edificado, como nos outros filmes da dupla.
Um palavra que define o sentimento que tive é: "decepção". Muito embora, o tema anunciado do filme seja oração, melhor intercessão, sinceramente não saí do cinema impactado para orar. Fazendo uma comparação sobre os outros filmes, em "A Virada", você é estimulado a ser honesto com Deus e seus semelhantes, crendo que o Senhor pode reverter situações financeiras desfavoráveis. Em "Desafiando Gigantes", o estímulo é mudança de atitude/ação e confiança em Deus mediante os desafios da vida. "À Prova de Fogo", tudo gira em torno de nunca desistir do casamento e confiar em Deus que tem poder para reconstruir relacionamentos. E por fim, "Corajosos", na minha opinião o melhor deles, fala do privilégio e compromisso de criar os filhos nos padrões bíblicos. Mas, "Quarto de Guerra", na minha opinião falha em muitos pontos: técnicos e de conteúdo. De início, o que se percebe é uma falta de sinergia e harmonia nos atores, as atuações não convencem, não emocionam, são superficiais e não espontâneos. Não existe um diálogo realmente interessante. Ao contrário dos outros filmes, os diálogos não prendem a atenção. Outra coisa que notei foi o excesso de cenas e diálogos cômicos. Família e oração são temas sérios e muito importantes, para sociedade e Igreja. Como o filme se apresenta como sendo cristão, espera-se princípios bíblicos no decorrer da estória, mas algumas cenas são no mínimo, desconfortáveis. Acontece das duas personagens principais, conversando/discutindo com diabo! Somos orientados pela Bíblia a orar a Deus e não trocar ideias com o nosso inimigo. A senhora Clara, que é a personagem principal, é apresentada quase sempre de maneira cômica, como uma idosa que, muitas vezes se comporta como uma velha caduca, resiste a um assalto, repreendendo o assaltante "...em nome de Jesus"! Além de tudo a dublagem ficou horrível, isso os produtores não têm nenhuma culpa, mas prejudicou muito nas interpretações. Parece até aquelas dublagens dos documentários das tvs fechadas!
Concluindo, recomendei a várias pessoas o filme, mesmo sem ter assistido, me baseando a qualidade dos filmes anteriores. Hoje, estou enviando e-mails e mensagens me desculpando, e infelizmente dizendo que não vale a pena ir ao cinema ver o filme.
Espero que os produtores, tenham os olhos abertos, para corrigir os erros, para que os futuros filmes voltem ao primeiro propósito: atrair pessoas a Cristo e edificar o povo de Deus!
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