O longa metragem francês Amor e Ódio, dirigido pela Rose Bosch, é uma história baseada em fatos reais sobre a ótica de uma família judia que morava em Paris, na época da invasão nazista, a produção narra em detalhes como eram os campos de concentração nazistas, como o povo judeu acreditou que o governo francês da época não iria coloca-los a disposição dos alemães os judeus estrangeiros que moravam no país para serem mortos, o que de fato ocorreu.
Como contraponto a história além da família judaica, uma enfermeira muito piedosa, filha de pastor que representa amabilidade dos franceses com os judeus, dedicou-se incansavelmente com a intenção de levar um pouco de conforto para os campos de concentração, ao servir os judeus e praticamente sacrificar anos de sua jovem vida e quase a sua própria vida para os oprimidos, ressignificando o que é ser cristão na França, ao ultrapassar a barreira do sofrimento em amor.
O longa metragem é um verdadeiro testemunho cristão, que representa muito bem os protestantes, de linha calvinista do Sul da França. É um belo filme com excelentes diálogos que levaram o telespectador a reflexão sobre o que importa nesta vida, uma crítica ao individualismo e o conformismo, além de demonstrar o que existe de pior no ser humano ao retratar os nazistas e os franceses que se alinharam a eles, demonstrando um grande paradoxo do homem, que pode agraciar o próximo mesmo com suas diferenças ou ser participante da maquina da morte,
Em termos técnicos o filme francês trouxe um excelente roteiro, uma magnifica fotografia, atores e atrizes maravilhosos e uma produção prazerosa de assistir com alta qualidade.Vale a pena as horas gastas com o Amor e ódio, por todo o seu trabalho histórico, pelo seu olhar crítico e por trazer traços da humanidade caída em paralelo com a humanidade que participa da graça do amor e do projeto redentor de vida proposto por Cristo.
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