Resenha do filme Elvis (2022) - uma análise cristã

Todos já ouviram falar do pai do Rock Roll, o norte-americano Elvis Presley, conhecido mundialmente, por misturar o som gospel, jazz e blues, criando o Rock na década de 50, tornando-se ícone mundial do gênero musical.  

O filme Elvis (2022), dirigido por  Baz Luhrmann, conta a história do Elvis Presley, desde a sua infância frequentando igreja pentecostal e os redutos negros de sua cidade no qual apreendeu sobre música e dança. A produção é muito envolvente, com algumas canções, fotografia e drama, uma cinebiografia perfeita. 

É interessante que o roteirista não negou a origem cristã de Elvis, bem como mostrou que conforme a sua fama aumentava, o seu distanciamento da família e de Deus foi impactando a sua vida, sendo literalmente pressionado a cantar não aquilo que realmente queria, mas sim o que o seu empresário e a indústria gostaria, inclusive consta uma declaração que prazer dele é "cantar música para Deus"

O filme mostra cenas de Elvis na Igreja recebendo o Espirito Santo, o cantor frequentou na infância e adolescência a Igreja Assembleia de Deus, o que influenciou no ritmo e na dança, bem como mostrou como ele não tinha preconceitos sendo contra o apartheid.  Após o assassinato do pastor Martin Luther King Junior, ele criou uma música em sua homenagem, mesmo sabendo que o seu empresário rechaçava seu envolvimento político, o que levou ele para o topo novamente da billboard. 

Elvis foi retratado de forma real, um filho pródigo que ficou cada vez mais infeliz, viciando-se em remédios para dormir, perdendo sua esposa e se perdendo, lidando com a solidão, mesmo tendo sucesso e fama. É uma triste realidade de muitos artistas conhecidos. A produção  falhou em não retratar ou melhor apenas citar que ele cantava canções gospel, o cantor possuí diversos álbuns do gênero, o que foi um recorte de sua breve carreira. 

A produção deixa uma lição muito importante para o telespectador a fama e o dinheiro estão muito longe de ser tudo na vida, pelo contrário podem corromper e destruir a vida de um homem comum, mesmo ele sendo rico e talentoso. A perda da família e o distanciamento da fé foram a causa da morte prematura aos 42 anos por ataque cardíaco  e de sua depressão. É uma triste história real, espero que no meio de toda dor e sofrimento ele tenha voltado para o nosso Deus.