A organização missionária cristã Exodus Cry, fundada em 2007 elaborou um documentário chamado "Nefasto: Mercadores de Almas" que consumiu sete anos de trabalho, que
resultou em um vídeo de 90 minutos com cenas fortes e testemunhos
marcantes sobre a sua área de atuação que é o combate contra a escravidão, em especial o tráfico humano e a exploração sexual. A equipe da Exodus Cry, divulgou o filme no Brasil, no começo de 2012, através de uma reunião com o RENAS - Rede Evangélica nacional de ação Social. O longa metragem recebeu oito prêmios internacionais, leia a ficha técnica:
Sinopse: O Cineasta Benjamin Nolot inicialmente começou a vasculhar a indústria do tráfico humano. Quatro anos depois, sua pesquisa transformou-se em uma viagem de descoberta que rendeu mais de 800 horas de filmagem e uma vista panorâmica por dentro do submundo hediondo e nefasto do tráfico humano. A viagem percorreu os quatro continentes, através de 19 países, desde os sombrios bares de karaokê no Camboja, o infame bairro da luz vermelha em Amisterdã, os orfanatos Moldovan, bordéis legalizados em Nevada até as esquinas e becos das metrópoles em todo o mundo onde ele gravou e observou a industria criminosa que mais cresce no mundo, contando tudo em Nefasto: Mercadores de Almas.
Título Original: Nefarious: Merchant of Souls
Diretor: Benjamim Nolot
Gênero: Documentário/Drama
Duração: 96 min.
Origem:--
Tipo: Longa
Ano: 2012
Assista o trailer do documentário Nefasto: Mercadores de Almas (legendado)
quarta-feira, 16 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Impressões do livro Protestantismo Tupiniquim sobre o cinema
Recentemente lí o livro Protestantismo Tupiniquim - hipóteses sobre a (não) contribuição evangélica à cultura brasileira, do sociólogo assembléiano Gedeon Alencar, no qual já tive o prazer em conhecer através de um curso que fiz na Aliança Bíblica Universitária. Seu livro é um verdadeiro achado sobre cultura e sociedade, no qual gostaria de compartinhar a citação que mostra o desafio que nós evangélicos temos na comunicação, principalmente no uso de imagens e que deve ser superado pelo bem do evangelho.
Espero que o nosso cinema, possa trazer os valores do reino e expandir a cultura, além dos horizontes do "gospel-crente", até chegar nas salas de cinema e na televisão aberta, para isso é necessário roteiros criativos e produções impactantes está é a carta para o cinema cristão no século XXI!
Por Paulo Silas S.C. Castro, editor do Cinema Cristão
Uma proposta de palavra para o mundo de Imagem
Se o século XIX foi o século da literatura - do romance particularmente - o século XX foi o século da imagem. Da TV e do cinema. E isso agrava muito a dificuldade cristã de se inserir culturalmente: uma religião da palavra num mundo da imagem. Para o protestantismo de herança reformista iconoclasta, pior ainda. Esta tradição, por necessidade histórica de se diferenciar do catolicismo, inviabilizou as imagens, ícones e representações simbólicas, na pretensão da racionalidade bíblica. No século XIX conseguiu ser páreo para intelectualidade européia, mas agora está em desvantagem, "Vou ao cinema como os outros vão a missa", disse Fellini, numa demonstração de mudança de valores.
Citação da pag. 135
Espero que o nosso cinema, possa trazer os valores do reino e expandir a cultura, além dos horizontes do "gospel-crente", até chegar nas salas de cinema e na televisão aberta, para isso é necessário roteiros criativos e produções impactantes está é a carta para o cinema cristão no século XXI!
Por Paulo Silas S.C. Castro, editor do Cinema Cristão
domingo, 13 de maio de 2012
Curta metragem: O Preço - produção Alva Filmes
O curta metragem "O Preço" do diretor Allan Sousa é mais uma grande novidade do cinema cristão nacional, com uma excelente fotografia a produtora Alva Filmes, localizada na cidade de Patrocínio, Minas Gerais, mostra sua qualidade em sua segunda produção, a primeira foi o curta "Renascer".
Sinopse: "Num tempo onde se perdeu a dignidade humana, onde se perdeu o valor da vida, Ele foi desprezado e humilhado. Ele veio para os seus e os seus não o quiseram."
Diretor: Allan Sousa
Site: www.alvafilmes.com
Assista o trailer do curta metragem O Preço
Sinopse: "Num tempo onde se perdeu a dignidade humana, onde se perdeu o valor da vida, Ele foi desprezado e humilhado. Ele veio para os seus e os seus não o quiseram."
Diretor: Allan Sousa
Site: www.alvafilmes.com
Assista o trailer do curta metragem O Preço
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Cinema é arte, evangelho é mensagem
O mercado tido como "gospel", cresce muitas vezes satanizando aquilo que é produzido fora da igreja ou por pessoas que não são cristãs. Mas será que esta dualidade está correta, entre a arte e a mensagem? Creio que não, o cinema mundial assim como tudo, possuí suas várias faces, podemos assistir filmes como "O senhor das Armas" e elogiar sua mensagem contra a industria da guerra, podemos até falar que sua mensagem é cristã, pois ele abre os olhos da sociedade criticando o egoísmo e a indiferença humana.
Outro filme Hollywoodiano que está de parabéns é o clássico "Hotel Ruanda", que aborda o ódio étnico, uma crítica ferrenha as atrocidades motivadas por xenofobia, afinal como valor do Reino, podemos ter a certeza que Deus não faz distinção entre Judeus e gregos, homens livres e escravos. Hollywood só é demoniaco de vez em quando, um exemplo válido é os filmes estilo "American Pie", que banalizam a sexualidade e pervertem os jovens.
Então o porque criar um Cinema Cristão? Primeiramente o nome é antagônico a proposta, o cinema é arte e não é cristão, é humano, é uma forma de comunicação, todavia sua mensagem pode propagar o cristianismo, isto pode ser de forma implicita, como o filme "As Crônicas de Nárnia", ou explicita como a produção brasileira "Que Amor é Esse?".
Enfim também não podemos ser reducionistas no roteiro e pensar no clichê "homem pecador conhece a Cristo e sua vida muda," ou então "cristão criado na igreja se desvia, até que ele volta para Deus". Estes filmes já foram produzidos ínumeras vezes, o título muda, mas o roteiro continua o mesmo. Precisamos inovar, pensar no cinema que passa uma mensagem sobre o meio ambiente e Deus, a política e a Bíblia, a economia e a Bíblia, as correntes filósoficas de nossa época e o que a Bíblia fala, sexualidade e a visão de Deus para a vida conjugal.
Nossa arte precisa de melhoras em seu conteúdo, se não continuaremos com clichês rotineiros que não agradam nem cristãos e muito menos aqueles que não conhecem o evangelho. Vamos melhorar o cinema, com mensagens cristãs que são mais que um "testemunho de vida", precisamos pensar nos anseios da sociedade e mostrar o ponto de vista cristão sobre os temas relevantes em nossa geração.
Por Paulo S.S.C. Castro, editor do Cinema Cristão
Outro filme Hollywoodiano que está de parabéns é o clássico "Hotel Ruanda", que aborda o ódio étnico, uma crítica ferrenha as atrocidades motivadas por xenofobia, afinal como valor do Reino, podemos ter a certeza que Deus não faz distinção entre Judeus e gregos, homens livres e escravos. Hollywood só é demoniaco de vez em quando, um exemplo válido é os filmes estilo "American Pie", que banalizam a sexualidade e pervertem os jovens.
Então o porque criar um Cinema Cristão? Primeiramente o nome é antagônico a proposta, o cinema é arte e não é cristão, é humano, é uma forma de comunicação, todavia sua mensagem pode propagar o cristianismo, isto pode ser de forma implicita, como o filme "As Crônicas de Nárnia", ou explicita como a produção brasileira "Que Amor é Esse?".
Enfim também não podemos ser reducionistas no roteiro e pensar no clichê "homem pecador conhece a Cristo e sua vida muda," ou então "cristão criado na igreja se desvia, até que ele volta para Deus". Estes filmes já foram produzidos ínumeras vezes, o título muda, mas o roteiro continua o mesmo. Precisamos inovar, pensar no cinema que passa uma mensagem sobre o meio ambiente e Deus, a política e a Bíblia, a economia e a Bíblia, as correntes filósoficas de nossa época e o que a Bíblia fala, sexualidade e a visão de Deus para a vida conjugal.
Nossa arte precisa de melhoras em seu conteúdo, se não continuaremos com clichês rotineiros que não agradam nem cristãos e muito menos aqueles que não conhecem o evangelho. Vamos melhorar o cinema, com mensagens cristãs que são mais que um "testemunho de vida", precisamos pensar nos anseios da sociedade e mostrar o ponto de vista cristão sobre os temas relevantes em nossa geração.
Por Paulo S.S.C. Castro, editor do Cinema Cristão
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