quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os 20 filmes gospel mais buscados em 2012

O Cine Cristão analisou,durante todo o ano  de 2012, quais foram os filmes mais procurados no blog através das pesquisas google, yahoo e Bing, através das palavras-chave na busca.  Este ano o Cinema Cristão Brasileiro merece destaque, pois ocupou a três filmes no ranking, com as produções As Estrelas Me Mostram Você, Renúncia e Finding Josef. Veja a classificação:


1 - Para Salvar Uma Vida
2 - A Virada
3 - Bebê de Outubro
4 - Cartas para Deus
5 - As Estrelas Me Mostram Você
6 - O Peregrino, uma jornada para o Céu
7 - Seguindo em Frente
8 - O Poder do Perdão
9 - Milagre na Cabana
10 - O Impostor
11 - Casados para Sempre
12 - O Toque
13 - Mundos Paralelos
14 - Uma Carta ao Pai
15 - Renúncia
16 - Finding Josef
17 - Resistindo as Tentações
18 - Prisioneiros da Fé
19 - Três Histórias e um Destino
20 - Cutback - Uma vida, uma Escolha

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ganhe Gratis o DVD Jesus, O Filme

Cadastre-se no site e receba uma cópia do DVD "Jesus, o Filme", descrito pelo jornal New York Times como o filme mais visto de todos os tempos. O site é internacional, mas existe a opção de envio para o Brasil e linguagem em português.

Link para Cadastro: Clique aqui (será redirecionado)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Os 5 filmes cristão mais procurados em Dezembro de 2012

O Cinema Cristão analisou, neste mês de dezembro de 2012, quais foram os filmes mais procurados no blog através das pesquisas google, yahoo e Bing analisando também o seu conteúdo mais visitado. O filme Seguindo em Frente, aparece pela primeira vez no ranking. Veja a classificação:

1ªFilme: A Virada 
2ªFilme: Para Salvar Uma Vida
3ªFilme: Casados para Sempre
4ªFilme: As Estrelas Me Mostram Você
5ªFilme: Seguindo em Frente



domingo, 30 de dezembro de 2012

Resenha do filme Árvore da Vida

A propósito, se não tenho coragem de recomendar descaradamente o filme Árvore da vida, de Terrence Malick, é porque às vezes tenho vergonha de quanto descaradamente cristão o filme é, e queria poder evitar esse proselitismo. Mas não se iluda: trata-se de uma obra imensa, luminosa e generosa, ao mesmo tempo ambiciosíssima e tremendamente singela. Árvore da vida é um filme do Espírito e um filme de Jesus em todos os sentidos, inclusive no que a coisa pode ter de mais constrangedor, a sensação sempre iminente de que talvez se esteja assistindo a uma peça de Natal com ambições cósmicas. Porém é um grande filme e um filme cristão, e não creio que as duas coisas já tenham coexistido neste universo. Fiquei por meses ponderando se tinha assistido ao primeiro filme da minha vida ou ao último.

E o glorioso é que a melhor resenha do filme que cheguei a ler é de um homem que não se dá ao trabalho de acreditar em Deus, Tim Brayton, que lê do seguinte modo a contraposição entre o caminho da natureza e o caminho da graça (ou, para usar a linguagem bíblica, entre carne e espírito):

O que me deixou um pouco perplexo, na primeira vez em que vi o filme, foi pensar que se a obra cinemática de Malick pode ser resumida a um único tema, seria a inseparabilidade entre o caminho da natureza e o caminho da graça, não seria? “Natureza”, no entanto, não se refere aqui ao mundo natural, mas à natureza humana. A mulher prossegue sem intervalo a explicar suas palavras, esclarecendo que os que seguem o caminho da natureza são levados a fechar-se para a bondade e para luz; forçam a si mesmos e aos outros a seguir uma espiral desordenada de provarem-se incessantemente os mais fortes, os mais capazes, os mais ricos, os mais poderosos, e assim por diante. Os que seguem o caminho da graça permitem-se simplesmente Ser. Não é o modo como ela coloca, “Ser”, mas não resta nenhuma dúvida a partir do seu tom de voz de que, se tivesse usado essas precisas palavras, “Ser” viria proferido em inequívocas maiúsculas.

Brayton tem a lucidez adicional de enxergar o que pode ter passado despercebido a muitos cristãos que viram o filme, a sacada de que na vida de cada um carne e espírito – o caminho da natureza e o caminho da graça – permanecem inseparáveis mesmo quando um consegue ultrapassar em muito o poder do outro. Foi por isso que, com alguma hesitação, coloquei a narração inicial do filme1 para introduzir minha nota sobre a manipulação de antônimos. Não deve haver dúvida de que o capitalismo é o caminho da natureza e a herança de Jesus é o caminho da graça, mas natureza e graça, embora antagônicos, não são, infelizmente, antônimos. Carne e espírito não existem separados dentro de nós mesmo quando empreendemos entregar a vida com toda paixão apenas a um. Se temos de “escolher que caminho seguir” não é em regime definitivo, o que não seria possível, mas a cada momento. Nem os mais virtuosos nem os mais perversos dentre nós são consistentes na sua escolha, o que explica em parte a ambivalência e a complexidade da condição humana. Como lembra aquela canção italiana de que gosto, somos todos vítimas e algozes e – de algum modo misterioso mas muito literal – os outros somos nós.

Fonte: A Bacia das Almas - Paulo Brabo